quarta-feira, 27 de abril de 2011

Procedimento Experimental

O nosso principal objectivo é averiguar se ocorrem episódios de precipitação ácida em Castelo Branco e, se tal se vier a confirmar, procurar determinar possíveis fontes de poluição tendo em conta a influência do vento dominante. Sendo esta uma cidade de média dimensão à escala nacional, integrada num espaço de baixa densidade demográfica e com um tecido industrial pouco significativo consideramos que é muito provável que a possível ocorrência deste tipo de precipitação poderá resultar do vento que pode arrastar partículas poluentes a distâncias consideráveis[1].
Quando a precipitação se faz na forma líquida, o nosso método de análise consiste em medir o nível da água que se encontra no pluviómetro (fig.1). Posteriormente, vertemos esta água para um gobelé (fig.2) e medimos o pH com o auxílio de um sensor electrónico (fig.3). O pH é medido três vezes de modo a ser feita a média dos valores obtidos (fig.4). Esta média vai ser registada como o valor de pH da precipitação relativa ao momento do registo. Também é feito o registo do número de dias de precipitação acumulada, assim como a data e hora da recolha. De seguida, para poder ser feita nova recolha na próxima precipitação, o material utilizado é esterilizado, seco e colocado de novo no seu local habitual, na estação meteorológica da nossa escola[2] (fig.5).
Figura 1: Pluviómetro                                                             Figura 2: Gobelé
       
               Fonte: Os autores                                                                   Fonte: Os autores

Figura 3: Medidor de pH                                                            Figura 4: Medição da precipitação
                      
                       Fonte: Os autores                                                                       Fonte: Os autores

Figura 5: Estação Meteorológica da Escola Secundária/3 Amato Lusitano
Fonte: Os próprios autores
Se a precipitação ocorresse sob a forma de neve (o que nunca se verificou), o procedimento seria um pouco diferente. Está colocada uma placa de madeira num local desprotegido no recinto da escola, de forma a ser medida a quantidade de neve que caiu nesse local (fig.6). De seguida, seria inserida, verticalmente, uma régua na neve até tocar na placa de forma a podermos ler e registar o valor da sua profundidade. Este procedimento seria repetido em mais dois ou três locais diferentes de forma a serem registadas estas medidas como neve total. É também registado o número de dias desde a última precipitação assim como a data e hora.
Para podermos determinar o pH da precipitação sólida, escolheríamos um local com menos sujidade de forma a evitar erros na sua medição e recolhemo-la com o auxílio do tubo exterior do pluviómetro. Posteriormente, retiraríamos a amostra previamente definida com uma colher para um gobelé e esperaríamos que a neve funda. Nesta altura, é medido o pH com o recurso ao instrumento específico. Até ao momento não nos deparámos com a precipitação sob a forma de neve.

Figura 6: Placa de madeira
Fonte: Os autores


[1]Fonte: ib idem
[2]Fonte: Projecto ENEAS, Protocolo Precipitação, Departamento da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (2007)


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