quarta-feira, 27 de abril de 2011

Conclusões

Em suma, sendo a precipitação acida um problema cada vez mais existencial nos dias de hoje, o nosso principal objectivo nesta pesquisa é de analisar se a precipitação é ácida em Castelo Branco. Para tal, tentámos relacionar com o quadrante do vento dominante.
No entanto, para se verificar um pH baixo na precipitação recolhida, fomos ao encontro de possíveis fontes de poluição que emitam compostos químicos que fazem com que tal aconteça. Deste modo, concluímos que os principais poluentes químicos são óxidos de azoto, óxidos de enxofre, dioxido de carbono e o metano, uma vez que estes resultam da queima de combustíveis fósseis, principalmente, de carvão, nas centrais termoeléctricas, da produção de ácido sulfúrico, da fundição e da transformação de madeira em papel.
Para podermos concluir sobre o nível de acidez em Castelo Branco foi realizada uma recolha de dados essenciais cada vez que ocorria precipitação. Deste modo, ao fim de serem tratados, podemos concluir que a chuva não é ácida em Castelo Branco, uma vez que a média total de pH da precipitação recolhida não foi ácida (5,69). No entanto, 50% das nossas medições são ácidas e, por isso, concluímos que existem alguns períodos de acidez.
Como esta cidade é de dimensão média e não tem tecido industrial suficiente para justificar os níveis observados, a conclusão mais óbvia é que os poluentes responsáveis pela chuva ácida provenham de outras regiões. De acordo com a direcção do vento nos dias em que ocorreu precipitação ácida, podemos concluir que, a direcção do vento foi essencialmente de Este e Sul.
Deste modo verificamos também que quando o quadrante do vento era de Este a poluição provinha, de Espanha, principalmente na zona envolvente de Madrid, onde se situa uma grande concentração industrial. Quando o quadrante do vento era de Sul, a poluição provinha da Central Termoeléctrica do Pego.

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