quarta-feira, 27 de abril de 2011

Dados obtidos

A metodologia experimental atrás descrita decorreu entre o dia 7 de Dezembro de 2010 a 29 de Março de 2011. Estes dados foram recolhidos entre as 8h30min e as 17h00min, de acordo com a nossa disponibilidade em função das actividades lectivas. Após a realização da recolha e análise das amostras, efectuou-se o seu registo, assim como o do quadrante do vento dominante. Como tal, obtivemos os seguintes valores:

Tabela 1: Variação da precipitação no mês de Dezembro de 2010
Dezembro
Dia
Altura Pluviométrica (mm)
pH
Número de dias de precipitação acumulada
Quadrante do vento dominante
7
100,25
5,18
8
-
9
44
5,29
2
-
1,2
5,4
Menos de 24h
Este
13
7,3
6,305
4
-
21
73,8
5,31
1
Este
22
17
5,295
1
Sul
23
9
5,36
1
Noroeste
Total/Valor médio
252,55
5,49

Este
Fonte: As autoras
Tabela 2: Variação da precipitação no mês de Janeiro de 2011
Janeiro
Dia
Altura Pluviométrica (mm)
pH
Número de dias de precipitação acumulada
Quadrante do vento dominante
5
3,4
4,57
1
Este
6
9,9
5,075
1
Sul
7
31,7
5,425
1
Sul
10
20,7
5,19
3
-
11
6,5
5,04
1
Este
28
7
6,705
1
Norte (oeste)
Total/Valor médio
79,2
5,33

Este/Sul
Fonte: As autoras

Tabela 3: Variação da precipitação no mês de Fevereiro de 2011

Fevereiro
Dia
Altura Pluviométrica (mm)
pH
Número de dias de precipitação acumulada
Quadrante do vento dominante
14
12
5,675
1
Sudoeste
15
12,2
5,545
1
Oeste
16
10,3
5,935
1
Sudoeste
21
26,6
5,1
3
Oeste
Total/Valor médio
61,1
5,56

Sudoeste/Oeste

Fonte: As autoras
Tabela 4: Variação da precipitação no mês de Março de 2011

Março
Dia
Altura Pluviométrica (mm)
pH
Número de dias de precipitação acumulada
Quadrante do vento dominante
10
23,7
6,445
6
-
14
40,1
5,793
4
-
15
7,6
5,735
1
Este
24
2,5
7,215
1
Este
25
3,8
6,8
1
Este
28
12,4
6,16
3
-
29
2,5
5,635
1
Noroeste
Total/Valor médio
92,6
6,25

Este

Fonte: As autoras
Como já referimos, de acordo com Hernández et all, sempre que o valor de pH seja inferior a 5,6 (a 25ºC) a precipitação é considerada ácida. Quando, nos quadros anteriores, não é apresentada correspondência coma orientação do vento, tal deve-se ao facto de a precipitação com que trabalhámos resultar da acumulação de vários dias.
Como referimos anteriormente, a chuva ácida pode ser causada devido ao transporte de poluentes, que provêem de outro lugar, e que sejam transportados pelo vento até à cidade. Consideramos que neste caso essa hipótese deve ser encarada como uma possibilidade viável pois a precipitação ácida é um problema transfronteiriço ou transnacional[1]. Isto significa que, os poluentes libertados por fábricas ou outras fontes de poluição são transportados a milhares de quilómetros e podem chegar a locais onde não haja esta libertação em grande escala nem fontes de poluição próximas. Estes locais podem até estar no outro lado do Oceano.


[1]Fonte: http://www.ace.mmu.ac.uk/eae/Acid_Rain/Older/Transboundary_Pollution.html, acedido a 21/12/2010 às 15h31min

Sem comentários:

Enviar um comentário